Auxiliadora, Mãe e Mestra da Canção Nova

 

A CCN caminha sob a proteção de Nossa Senhora como Mãe, Educadora e Mestra desde a sua origem.

Os registros do fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, revelam a presença de Nossa Senhora Auxiliadora na Canção Nova desde a sua origem. A comunidade caminha sob a proteção de Nossa Senhora como Mãe, Educadora e Mestra. Ela acompanha o Carisma e a Missão de evangelizar nos quatro continente: América, África, Ásia, Europa.

“Nossa Senhora é a primeira a responsabilizar-se pela realização da missão. O Pai confiou a Nossa Senhora o cuidado da Canção Nova, ela a escolheu e assumiu. Quanto mais nos afinarmos à sua maneira de nos conduzir, mais a Canção Nova será a Casa de Maria”, escreve o Monsenhor Jonas Abib, no documento interno da comunidade.

Em 2018, ano em que a Associação Internacional Privada de Fiéis celebrou os 40 anos, Monsenhor Jonas Abib declarou oficialmente Nossa Senhora Auxiliadora como patrona da Comunidade Canção Nova, cuja memória litúrgica é celebrada pela Igreja Católica, no dia 24 de maio.

Este ano, em que a comunidade completou os 45 anos de fundação, o projeto formativo foi intitulado de “Canção Nova, a Casa de Maria, 45 anos formando discípulos”, assegurou Monsenhor Jonas Abib, antes do falecimento.

A ligação da Canção Nova a Nossa Senhora como Mãe e Mestra é memorável nos espaços ocupados pela comunidade, como, por exemplo, a Frente de Missão em Lavrinhas(SP), casa onde forma os candidatos em período de averiguação à Canção Nova: os pré-discípulos. O local é um centro de devoção a Nossa Senhora Auxiliadora (ADMA), a qual acolheu e gerou o menino Jonas Abib no período do seminário salesiano, em 1949, e continua a formar os pré-discípulos da Canção Nova.

Relato da missionária e mãe

 

Priscila Paes Alves Moreira, mãe de dois filhos e missionária da comunidade, aprofundou o seu relacionamento com Nossa Senhora, quando ingressou na Canção Nova, no pré-discipulado, em 2009. “Tenho um relacionamento de mãe e filha, porque, antes, eu A amava, mas não me relacionava com Ela como mãe, amiga, mestra”, diz Priscila.

A missionária conta que a sua conexão com Nossa Senhora como mãe, educadora e mestra floresce no conhecimento diário e aprende a partir das virtudes da Virgem Maria, que é quem conduz os seus filhos pelo caminho da santidade.

“Ela nos forma e forma Cristo em nós. E eu quero ser formada por Ela, quero estar na sua escola de formação e me submeter à sua pedagogia. Foi Ela quem gerou e cuidou de Jesus, o formou para sua missão. Assim, quero que Ela cuide de mim e me coloque em sua forma”, partilha a missionária.

Priscila também ressalta que a presença de Nossa Senhora permanece em cada detalhe da sua rotina. Tal como na oração do Santo Terço, Ofício da Imaculada Conceição, nos momentos particulares de oração e, especialmente, nas horas confidências.

“Em Nossa Senhora encontro um colo, um lugar, uma presença discreta, mas muito eficaz e importante, digo mais, Ela é essencial no meu dia a dia. Sua presença maternal me orienta nas coisas mais simples como esposa, mãe e missionária. Ela me conduz a Jesus”, afirma.

Atualmente, a missionária anuncia aos lares e aos corações a devoção mariana, por meio do Santo Terço, transmitido pelo Sistema Canção Nova de Comunicação.

Outro exemplo da presença da Mãe, Educadora e Mestra é a Frente de Missão em Queluz, localizada no interior de São Paulo, onde é destinada a formar os candidatos em período de averiguação: Discípulos. Esta casa foi batizada de: “Canção Nova – A Casa de Maria”.

Partilha da celibatária 

 

A missionária Ana Maria Sousa Viana contou que sua mãe faleceu quando ela tinha apenas 20 anos, afetando, assim, a sua relação com a Virgem Maria. No entanto, a conexão com Nossa Senhora não foi desfeita por completo.

Ana Maria recuperou o sentido de ser filha, na Canção Nova – A Casa de Maria. Foto: Arquivo pessoal

Quando Ana Maria fez o Discipulado na “Canção Nova – A Casa de Maria”, em Queluz, no ano de 2015, o amor dela por Nossa Senhora reanimou, ao ser surpreendida pelo formador e mestre, padre Aluízio Ricardo Aleixo de Sousa.

“Padre Aluísio, que conhecia a minha história e também a dor da perda da minha mãe, entregou-me uma rosa e me disse: ‘Esta rosa é para você entregar à sua mãe que está na capela’”, diz. O sacerdote se referia à imagem de Nossa Senhora.

Diante da imagem, a missionária se prostrou e chorou. Neste momento, ela se sentiu abraçada e consolada e, sobretudo, recuperou o sentido de ser filha, na Canção Nova – A Casa de Maria.

Dessa forma, a comunidade segue o ano formativo afinado à condução de Maria, Auxiliadora dos cristãos. Esta presença materna conduz os missionários de todos os graus de pertença; Juniorato, Temporário e Definitivo, em função do dom Canção Nova, em vista de uma maturidade eclesial e institucional, para o fortalecimento e expansão da evangelização.